Dos cachorros loucos ou do desgosto. Eis que finda agosto.
Uma nova primavera se anuncia, é setembro e isso em nada me alivia.
O peito derrama lágrimas de um passado, que me atormenta, me desorienta.
A primavera vem chegando, e nomeou corpo se sente, se ressente.
E eu, que amo as flores, me perco na primavera, porque sou nascida no inverno. Minha certidão anuncia o frio, o inferno, o vazio.
A primavera se anuncia e minha Alma renuncia. Eu amo flores, mas meu corpo, morto, não deseja essa alegria. Essa epifania.
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