Não espera

Agora, que esperei a vida inteira,
Não preciso de muito...
Basta o sopro,
O grito silencioso,
As palavras,
Mesmo que ausentes,
O sorriso sincero,
O amor nos olhos castanhos-mar,
A porta aberta,
A sua chegada...

Amizade não se guarda, se valoriza


Embalada pela chegada da Lola, minha Rodhesian Ridgeback e da sempre presente Nana, hoje eu gostaria de falar sobre amizade.
Sobre Amizade verdadeira, daquelas que não nascem todos os dias e não se encontra em qualquer esquina.
Ter um amigo não é guardá-lo do lado esquerdo do peito. É ter tempo para ele, mesmo quando nossos dias precisam ter 25 horas.
Ser amigo é lembrar-se sorrindo das coisas mais corriqueiras e das piadas mais sem sentido das quais você morreu de rir.

Ter um amigo é acordar com saudade do colo, do ombro, do sorriso.
É compartilhar juntos a falta de dinheiro, a promoção, a alegria e as vitórias.
É sorrir junto das desgraças e estender a mão com carinho e solidariedade não querendo nada em troca.

Ter um amigo verdadeiro é sentir que seus caminhos são ermos sem os passos companheiros.
é, quando a ausência se torna verdadeira, que sua existência está fria e vazia.
é sentir o coração bater forte de saudade das cervejas tomadas a dois e das piadas sem graça das quais rimos juntos.

Ser amgo é não ter vergonha de pedir companhia para almoçar,
De chorar e xingar e de sofrer com alguém para te aninhar quando o peito não aguenta mais sozinho.

Ser amigo é sentir um sabor amargo de saudade
É escrever uma carta que você não vai mandar, mas vai entregar na primeira oportunidade
é nunca sentir o vazio da solidão.

Ter um amigo é ter lembranças boas,
De noites enluaradas,
De gargalhadas perfeitas,
De águas de coco tomadas ao vento,
De cantigas que apenas vocês ouviam.

Ser amigo é ter a certeza que mesmo com a distância você nunca estará só.
É guardar os ensinamentos e aprendizados;
Esperar o novo encontro mesmo que ele só aconteça vários anos depois,
É orar por aquele que se foi,
E nunca, nunca se arrepender de dizer um sereno e sincero:
Eu te Amo, Meu Amigo!
Retire meu fôlego e cinto.
Em silêncio me sinta.
Enrosque os dedos nos meus cachos,
Se arrisque em meus despenhadeiros
E desvende os segredos mais íntimos.

Envolva teus pêlos nos meus sentidos,
Me ofereça o teu paladar
Ameno.
Passeia tua língua pelo meu lábio,
Pequeno.

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