Quase no fim de mais um mês,
Reflito com certa tristeza na horas e
Nos calendários que correm incessantes dia após dia.
A cada dia que termina,
E a cada noite que nasce finalizando a minha jornada fria.
Pergunto-me se fui eu quem não acompanhou,
Ou se foi o tempo que correu rápido demais...
Percorro em silêncio as notas do meu lamento.
Questiono minhas estradas para descobrir
Se sou uma órfã das gargalhadas das crianças,
Ou apenas sinto que perdi meus filhos que crescendo...
Nem às segundas, nem às quartas.
Nem agosto, nem novembro.
O único tempo que quero ter antes de cerrar meus olhos
É o que ouvirei as risadas dos meus filhos e dos seus filhos...