Do sol fez-se o vento.
Do belo amanhecer, uma tarde cinza.
Do sorriso estampado nos olhos caiu a lágrima,
Da verdade a ser destilada fez-se o silêncio mentiroso.
Do hoje fez-se o amanhã, vazio, singelo, frio...
Da canção veio a nota repetida,
Uma espera dolorida por outros acordes.
Veio o emudecer da voz macia,
E o fim da cantoria em homenagem aos espíritos.
Da luz fez-se a sombra,
A escuridão,
O medo.
E no fim formou-se uma nova expectativa.
Do novo, do belo, da alegria e dos sorrisos.
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