Quando abro os meus olhos pela manhã, sinto falta da sua presença.
Durante o dia, te procuro. Te busco entre as pessoas, nos passantes e nos motoristas.
Confundo vozes e pegadas. Escuto suas risadas em outras risadas e sinto teu cheiro em outros perfumes. É no meio da rua que eu me sinto menos só.
Quando estou sozinha, a solidão declama teu nome. Todos os lugares são vazios, como se fossem feitos para você e eu.
Me distraem as nossas lembranças. Relembro nossos momentos como um filme. E me ponho a te esperar.
Te espero da hora que acordo até o a hora de dormir. Mas você não chega.
Eu adormeço terrivelmente cansada e triste.
Imploro ao meu Deus que te traga para mim. Que te coloque nos meus braços e te deixe aqui ao meu lado.
E que você permaneça. Que me sinta e me dedique os seus sorrisos.
Eu escrevo, suplico, escrevo e espero que você leia. Que saiba do meu amor e minha saudade.
Rabisco estas letras na inocente esperança de que elas te encontrem. E que ao começar a ler, você me leia por dentro.
Escrevo poemas na intenção de que as palavras te enlacem, te suguem e te beijem...
Meus textos são como orações. Primeiro eles agradecem pelo dia em que te conheci. Depois elas clamam pela tua chegada, teu amor e tua devoção.
A oração deve ser um trilha para ir no passo a passo procurando ou criando chance de ser encontrada. Não se faz buscas em estradas de alta velocidade.
ResponderExcluir