O tempo....

Quase perto da meia noite, 
Quase no fim de mais um mês,
Reflito com certa tristeza na horas e 
Nos calendários que correm incessantes dia após dia.

A cada dia que termina, 
E a cada noite que nasce finalizando a minha jornada fria.
Pergunto-me se fui eu quem não acompanhou,
Ou se foi o tempo que correu rápido demais...

Percorro em silêncio as notas do meu lamento.
Questiono minhas estradas para descobrir 
Se sou uma órfã das gargalhadas das crianças,
Ou apenas sinto que perdi meus filhos que crescendo...

Como é que se chama alguém que perdeu a si mesmo?
Nem às segundas, nem às quartas.
Nem agosto, nem novembro.
O único tempo que quero ter antes de cerrar meus olhos
É o que ouvirei as risadas dos meus filhos e dos seus filhos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não vá embora sem comentar,
Você alimenta estas letras.

A viagem mais recente

A morte em mim

 Todas as vezes que tentei morrer,  Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...