E eu,
que nunca fui de sorrir,
Nunca me entreguei por inteiro,
E sempre esperei o pior,
Me vejo completamente abençoada.
Eu,
Que esperei por toda a vida,
Que nunca precisei de muito,
Sempre me bastou o sopro,
O sumo, a esperança.
Eu,
Que sempre mantive o grito silencioso,
As palavras ausentes,
Me contentei com o barulho alheio,
E com a alegria fugidia,
Sempre me feri com e pelas pessoas.
Hoje,
Tenho em mim, a felicidade suprema,
O sorriso sincero,
O coração ameno
A porta aberta.
Talvez, diante de tanta dor contida,
A vida resolveu me presentear
Com uma janela cristalina,
De onde contemplo o Amor
Que nascem dos teus olhos castanhos-mar...
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