Ela era um pouco meiga e um tanto rude.
Tinha asas nos pés e um mundo inteiro na mochila.
Muito profunda, não tinha paciência para pessoas rasas.
Muito alegre, se recusava a gastar seu tempo com gente ranzinza.
Seus dias possuíam 25 horas e suas noites outras 25.
Seus dedos colocavam poesia no papel,
Enquanto sua mente imaginava um mundo colorido e belo.
Ela era livre, mas para quem não conhecia a liberdade,
Ela era libertina.
Ela era intensa, e nas suas horas não cabiam momentos brandos.
Não se permitia meias frases, nem meios sentimentos.
Em seus olhos havia um arco-íris muito colorido.
Da sua boca escorria o doce mel da paixão pela vida.
Não conhecia o vazio, pois estava ocupada procurando novos horizontes.
Ela chorava, mas logo sorria.
Ela tinha o futuro diante de si,
Por isso, jamais andou debruçada no passado.
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