O tempo cura tudo.
Pode demorar uns dias, uns meses,
Talvez muitos deles,
Mas a ferida cicatriza.
Com o tempo,
Aquele amor é deslembrado,
Largado, obliterado e esquecido.
O tempo, ah, este sábio médico,
Ensina a desprezar lembranças e
Seguir a prescrições de não pensar,
Não querer, não chorar.
Com o tempo,
Não é mais preciso remédios para a saudade
Ou para a abstinência.
Te parece bem que eu possa melhorar?
Talvez eu precise de mais tempo.
Tempo suficiente para juntar todas as palavras ditas,
Apinhá-las nas folhas de um livro,
E depois queimá-lo junto às fotografias.
Talvez eu precise de silêncio,
Ou de palavras doces.
De mentiras como as que já ouvi,
Ou verdades doloridas.
Talvez o tempo já tenha engolido,
Banido,
Ou apenas me subvertido.
Quem sabe?
Pode demorar uns dias, uns meses,
Talvez muitos deles,
Mas a ferida cicatriza.
Com o tempo,
Aquele amor é deslembrado,
Largado, obliterado e esquecido.
O tempo, ah, este sábio médico,
Ensina a desprezar lembranças e
Seguir a prescrições de não pensar,
Não querer, não chorar.
Com o tempo,
Não é mais preciso remédios para a saudade
Ou para a abstinência.
Te parece bem que eu possa melhorar?
Talvez eu precise de mais tempo.
Tempo suficiente para juntar todas as palavras ditas,
Apinhá-las nas folhas de um livro,
E depois queimá-lo junto às fotografias.
Talvez eu precise de silêncio,
Ou de palavras doces.
De mentiras como as que já ouvi,
Ou verdades doloridas.
Talvez o tempo já tenha engolido,
Banido,
Ou apenas me subvertido.
Quem sabe?
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