Enquanto o suor pinga do rosto,
E escorre pelas costas braços e cotovelos,
O mundo gira mais rápido,
O relógio trabalha mais depressa, e
Me faz correr mais.
Os minutos vadios escorrem através do tempo
Que voa.
Minhas pernas tentam, em vão,
Acompanhar as marcas do tempo
E os sulcos tatuados na pele.
Os dias se esvaem,
Noite a dentro, as luas se escondem,
Na tela, a notícia vazia,
Letras sem dono,
Rostos sem sobrenome.
E o mundo se perde
Eu me encontro,
Para me desencontrar novamente
Entre letras, corridas e suores.
Suo o trabalho, a labuta, o nojo.
O asco da verdade sobre a qual não se fala.
Suo o corpo que não sente e
A dor que fica em suspenso.
Suo os suores frios
Dos dias que não nascem,
Das noites que não morrem,
Dos desejos que não tive,
E dos anseios que não terei.
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