Do sol fez-se o vento.
Do belo amanhecer, uma tarde cinza.
Do sorriso estampado nos olhos caiu a lágrima,
Da verdade a ser destilada fez-se o silêncio mentiroso.
Do hoje fez-se o amanhã, vazio, singelo, frio...
Da canção veio a nota repetida,
Uma espera dolorida por outros acordes.
Veio o emudecer da voz macia,
E o fim da cantoria em homenagem aos espíritos.
Da luz fez-se a sombra,
A escuridão,
O medo.
E no fim formou-se uma nova expectativa.
Do novo, do belo, da alegria e dos sorrisos.
Hoje
Um vermelho fio escorre pelos cantos da boca,
Um sentimento de morte invade meus poros
Junto ao vazio frio, duro e consternado
Que cobre o peito arfante.
Uma dor cretina e translúcida atravessa o rosto
Sulcado e manchado pelas lágrimas doridas.
Nas veias correm sangue ralo,
Os olhos ardem com a poeira e a insatisfação.
O mundo todo se transforma numa fosca película,
E a pele arde.
A alma se desprende do corpo
Se solta sonhando com o voo dos pássaros.
Retrato perfeito da liberdade que escorre
Por entre os dedos frios e cansados.
O pulmão se enche
Se esvazia num só suspiro,
E o coração dormente pára,
Tentando desprender-se de mim.
Um sentimento de morte invade meus poros
Junto ao vazio frio, duro e consternado
Que cobre o peito arfante.
Uma dor cretina e translúcida atravessa o rosto
Sulcado e manchado pelas lágrimas doridas.
Nas veias correm sangue ralo,
Os olhos ardem com a poeira e a insatisfação.
O mundo todo se transforma numa fosca película,
E a pele arde.
A alma se desprende do corpo
Se solta sonhando com o voo dos pássaros.
Retrato perfeito da liberdade que escorre
Por entre os dedos frios e cansados.
O pulmão se enche
Se esvazia num só suspiro,
E o coração dormente pára,
Tentando desprender-se de mim.
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