Agora,
que já esperei a vida inteira,
Não preciso de muito.
Basta um sopro,
Uma palavra,
O silêncio.
Agora, que a impulsividade juvenil me abandonou,
Quero a alegria solitária,
A contemplação,
A vida como ela vier.
Agora, que já não há mais tempo,
Quero o cheiro de terra molhada,
Do pão no forno,
Quero ouvir as turbinas dos aviões levantando voo e
Me carregando para longe, bem longe...
Agora, aceito apenas sorrisos sinceros,
O amor puro e a verdade,
O entardecer cor dos olhos castanhos-mar,
A porta aberta,
E a chegada do amanhã.
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