Eu não cultuo a tristeza, nem a dor,
Mas acho que meu espírito já não conhece a alegria.
Alguns sorrisos me trazem o dobro de lágrimas,
E me sinto prisioneira do meu corpo.
Corpo sem asas, com marcas.
Corpo sofrido, tingido
Pelo sangue que escorre do meu coração ferido.
Eu não sou amiga da nostalgia,
Nem amante da melancolia,
Mas meu ser padece e murcha como flores ao sol,
Sem água, sem magia.
O ontem sulca minha face,
O hoje desterra meus gritos,
O amanhã não me conta novidades,
Perece como folhas no outono.
Eu não sou triste,
Nem minha alegria está em mim.
Talvez esteja em algum lugar,
Sozinha, com medo, com frio.
Como vive o meu ser.
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Coroada
Levanto a cabeça e sinto a coroa da palhaça colocada em mim. Eu, que sempre achei que teria a coroa de rainha, de Amor Absoluto, de tesao...
Eu não acredito em uma palavra dessa sua poesia pq vc é a alegria e a beleza em pessoa... por dentro, por fora, pelos lados e por onde passa.
ResponderExcluirLindo poema. Que mente maravilhosa.
ResponderExcluirUm forte abraço.
Wladmir
Belo poema. Você tem a mente muito bonita.
ResponderExcluirForte abraço.