Morte

Quando não falo, morro por dentro.
Quando me calo, me condena o mundo à morte.
Sofro solidões frequentes,
Desses grilhões doloridos que me ferem a alma.

Nada na carne, nada no rosto,
Apenas a navalha no peito deste ser cativo.
Prisioneiro do seu próprio mundo
Indigesto, desconhecido,
Impuro e inconsciente.

4 comentários:

  1. A indesejada das gentes, como chama a morte o genial Bandeira é uma ideia que ganha vida em muitos aspectos da vida. Um deles você versou muito bem: calar-se.

    Deixo um abraço e levo a admiração pelo talento.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Que linda esta foto que abre o blog! Uau!

    Agora deixa ler as poesias ;)

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