Entre panos de prato e canecas fumegantes
O abrir e fechar de pestanas.
Um vai e vem de pernas, um farfalhar de saias,
Coisas cinzas e azuis, contadoras de histórias.
Entre meus tempos e meus lenços,
Um breve assobio... calmo, invernoso...
Cheio de canções que anunciam
A alvorada.
Entre os dedos das mãos e os anéis
Há sonhos alaranjados.
Quimeras que dançam embriagadas,
Feitas e desfeitas, não vividas ou replantadas.
Há no silêncio dos meus lábios um quê de ausência
Que me atormenta, balança, não descansa.
Um hálito gélido de um tempo que aguarda, espera,
Adia.
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