Eu grito.
Um grito forte, estrondoso.
Não tenho medo, nem penas,
Sou lutadora do dia-a-dia,
Sem pão, sem sal.
Sem amor, nem pudor.
Eu grito, Peço paz.
Parem de derramar meu sangue.
Eu também sou deste solo!
Sou filha dos dias ensolarados,
E das noites abrasileiradas.
Sou aguerrida.
Mato a fome dos meus poros com a cantoria de guerra
do dia-a dia.
Padeço para falar a palavra que me fazem comer
Como se fosse o cão, não o pão.
É a falta dela que me mata.
Este silêncio que maltrata...
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Todas as vezes que tentei morrer, Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...
oi!
ResponderExcluirpode não parecer, mas estou aqui, Amiga!... porém, o corre-corre, o dia-a-dia; essa loucura criada por nós mesmos e que nos impede de parar um pouco, ou pelo menos diminuir a marcha - não deixa tempo para puxar uma cadeira, pedir um cafezinho, jogar conversa fora, ouvir o que o outro tem a dizer.
és mui querida, sabe? que o teu dia seja bom.
deixo uma beijoca. inté.