Um dia fui rainha;
N'outro plebéia.
Coroaram-me estrela,
Me deram pedestais,
Me enfeitaram de flores;
Cubriram-me de aplausos.
Um dia fui gente,
N'outro, nada.
Tornei-me navegadora numa viagem sem volta,
Avancei por caminhos tristes,
E outros flóreos.
Conheci um sem fim de gentes;
Fui amada, bajulada, calçada.
Detestada, ofendida, contestada.
Hoje sou apenas eco
De um tempo que vivi...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A viagem mais recente
A morte em mim
Todas as vezes que tentei morrer, Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...
e se não se cuidou o tombo ecoou
ResponderExcluirfazer da dor mote para um poema, belo, sentido... como lágrima: cálida e salgada... só não esqueça, Amiga, por favor, não esqueça: também se chora de alegria.
ResponderExcluiruma beijoca