Eu costumava ter estrelas nos olhos,
Asas nos pés e Sonhos nas mãos.
Costumava vestir-me de fantasias,
Emoldurar com flores e brilhantes o meu sorriso.
Eu costumava compreender o que me dizia o mar,
Entrava em simbiose com o vento e minha alma se tornava brisa...
Havia um coração alegre batendo no meu peito.
Sobravam esperanças e quimeras. Na verdade, eu era um conto de fadas feliz.
Hoje, nada resta do meu Eu de outrora.
Eu não sou mais o vento, não sorrio estrelas e não tenho brilhantes nos olhos.
Hoje sou o eco, a lembrança e a letra esquecida.
Sou apenas eu. Nada mais.
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