Esperança perdida

Foi uma despedida alegre,
Sonhos e abraços marcaram o rosto,
Esperanças suspiraram no coração e
A faísca da vida acendeu-se no peito.

Não houve reencontro.

Os sorrisos murcharam feito pétalas ao sol,
A esperança desaguou ladeira abaixo,
Fugiram os sonhos e as alegrias,
Cessaram os suspiros.

Sobraram os túneis de lençóis gelados,
Onde o corpo se encolhe pesado e sem vida.
Ficaram os retratos virados para a parede
E as verdades não ditas engasgadas na garganta.

O amor e o sorriso se esfacelaram sob os dias modorrentos
Que amaldiçoados se seguiram por horas intermináveis...

3 comentários:

  1. Há muito, muito tempo que não deixava aqui um comentário.
    E, no entanto, é raro o dia que aqui não poiso os meus olhos cansados de tanta ignomínia e desamor.
    Hoje, decidi confessar o "crime"...
    J.

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  2. Obrigada pelas letras, sempre bom ler os meus leitores.
    abraços

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  3. O descrito aqui anteriormente, embora tendo foco no sentido de um vazio da partida de um pedaço de você...
    Nos distintos sentimentos e proporções...
    Especificamente ontem e ainda hoje, um sentimento semelhante à falta de chão também invadiu, inesperadamente, toda a minha alma...
    O vazio, talvez represente aquele segundo em que no abraço a quem se vai impossivelmente não pensamos em nada.
    Sem exageros, o bailar das tuas palavras agasalha o frio de todos os ventos.

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