Juanita acordou contente na véspera de natal.
levantou seu corpo nos cotovelos e olhou pela janela, um belo sol despontava no horizonte...
Dia de sair para uma bela caminhada, pensou.
Pulou da cama, se arrumou, se penteou, tomou uma xícara de café.
Havia passado a noite inteira ansiosa, combinara um passeio com um rapaz a quem conhecera ainda na infância. Passaram 20 anos sem se ver, e um dia se encontraram ao acaso.
Juanita queria vê-lo há tempos, mas suas vidas ocupadas sempre os impediam. A ansiedade cresceu e floresceu no peito - de ambos.
Ela pedia a Deus que ele não fosse tão interessante quanto imaginava, que estivesse feio, que fosse boçal. No fundo sabia que ele não era, mas não queria se envolver com ninguém.
Ela estava certa, ele tinha tudo o que uma mulher poderia desejar.
Gentil, cavalheiro, alegre, sorridente, sem vaidades e sem dinheiro, como ela. O que o tornava mais interessante. Estava cansada de homens bem de vida e ordinários.
Passearam, conviveram, se apaixonaram.
Juanita ficou feliz.
Enviara uma cartinha ao Papai Noel pedindo um amor.
Ele mandou o presente desembrulhado e pronto para ser amado, e com bônus.
Ele tinha os olhos da cor do mar - a preferida de Juanita.
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Anseios
Ah, como eu gostaria que seus ouvidos escutassem o que dizem os meus olhos.... Haveria tanta paz no nosso viver, haveria tanto Amor no nos...
Fico feliz pelo destino dos dois. Belo conto de Natal. Que se perpetue par'além, muito além dessa época.
ResponderExcluirTaís, dá um pulinho na "ilha", certo?
Taísinha, bom dia. O conto vem na medida da nossa Esperança de acontecimentos positivos, tanto no Natal como em qualquer dia. Sendo no Natal, ganha um bõnus para as manifestações do aniversário do glorioso Reencontro, certo? Felicidades para a Juanita! Abraçospara vc!
ResponderExcluirTais, um Conto de Natal depois do Dia de Reis e com um final tão feliz sópoderia sair de uma mente iluminada.
ResponderExcluirParabés