Pois é, eu tinha razão:
Ontem, dia da re-posse de Lula, até os céus choraram de desespero.
Caiu em Brasília, ou terá sido apenas em cima da minha casa?, um temporal enlouquecido.
Segundo fontes seguras, o Congresso estava vazio. Poucos jornalistas se aglomeraram para acompanhar. (cenário completamente diferente de 2003)
Agora é esperar e ver o que vai acontecer. Se os céus tinham razão em chorar, melhor a gente começar a contruir uma arca igual a de Noé.
Só não me perguntem quem eu salvaria.
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E nem começou o Novo Velho Governo, Velho Governo Novo (pensem como quiser), os combustíveis já vão aumentar.
A gasolina ainda tá quieta, mas o álcool já gritou em protesto e conseguiu aumento de R$ 0,10 nos postos e nas usinas.
E agora, quem poderá nos salvar?
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Um amigo das Forças Armadas me diz que o povo vive chamando militar de burro. Segundo ele:
- "A gente entra para as FFAA na juventude, jura a bandeira, promete guardar a nação, ganha mal, tem de sair mais cedo do trabalho uma vez por semana, porque a instituição não tem dinheiro para manter o rancho, se estrepa por 30 anos, ganha uma plaquinha de muito obrigada no fim da carreira e ainda nos chamam de burros.
Acho que somos mesmo burros."
Agora, eu estava ali olhando. Querem o Exército para controlar a violência no Rio de Janeiro. Ei, militares, vocês são burros de ajudar um governo que não lhes valoriza, ou podem ser humanos e dar uma mãozinha para a população civil?
Foto do dia - da Folha on line: