Um longo tempo

Há tempos não publico nada por aqui.

Hoje, eu decidi escrever este texto, que talvez, algumas pessoas não compreendam o que eu quero deixar como mensagem.

Eu não sei se você, que está lendo isso agora, já fez ou faz parte da minha vida. Se me conhece ou nunca ouviu falar. Não importa, você está aqui e eu gostaria que você respondesse, para você mesmo, muito sinceramente: você é feliz com suas atitudes? Com o que você tem? Com a forma em que trata as pessoas?
Você tem amigos???

Se você me conhece, sabe que eu sou uma pessoa que conhece muita gente e não possui quase nenhum amigo. É a minha escolha. Mas ela já foi diferente.

Contudo, ao longo da vida perdi pessoas e me perdi de outras. Me afastei, se afastaram de mim. Algumas nem chegaram a se aproximar, nem eu delas. Talvez tivesse sido diferente, se minhas escolhas tivessem sido outras. Mas eu não sei e nem saberei.

Cheguei a considerar certos “amigos” para depois descobrir o meu grande equívoco. Contei com ombros errados e quebrei a cara muitas vezes. Já me decepcionei. Mas sei que também decepcionei pessoas.

A vida me decepcionou muito. Quase a maior parte da minha existência, mas o tempo foi generoso e me fez perceber que nada, nenhuma alegria e nenhuma dor duram para sempre. Hoje, eu me importo muito pouco com o que fazem de mal para mim. Agradeço o que fazem de bom e sigo em frente.
Olhar para trás não é opção. 
Não há espaço para choramingo. O que realmente interessa é ser feliz e fazer o bem.

Nesses tempos de amizades virtuais e superficiais, eu não busco nada senão o bem-estar daqueles que eu amo.
Não me importo com números de leitores,nem de seguidores. Eu não vim ao mundo para ser seguida. Se alguém quer saber de mim, eu existo além dos espaços cibernéticos.
 E você? Quem você é longe das telas? Você faz o que diz? 
Você realmente faz diferença?

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