Amanhece o dia cinza e chuvoso.
Dentro do peito a poeira,
Lá fora, nada.
Nada sobrou dos planos, além dos panos.
Da seca, do vaso de planta, da flor que morreu.
Lá fora, chuva.
Cá dentro, nuvem.
Olhos cobertos pela neblina do fracasso, da espera,
Da esperança morta, da natureza humana.
Boca fechada em contração, dor, contenção.
Não há mais tempo para o tempo.
Lá fora chove,
Cá dentro, corrosão.
Partes da vida fracionadas em ferida.
Verdades escondidas sem sentido,
Coração partido.
A vida segue num caminho sem rumo.
Sem medos, com sustos.
Aprendizados, novos planos.
Até que a desilusão nos parta novamente.
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