Não tenho sangue, Amor,
Tenho samba correndo pelas veias.
Não tenho dentes,
Tenho mordedores fortes plantados na gengiva.
Não tenho pés,
Tenho ventos que me locomovem.
Não tenho mãos,
Apenas toques leves ou perversos...
Não, meu bem,
Eu não me importo com o novo,
Pois sou a rudeza das palavras enfileiradas numa Bossa-velha.
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