sombras

Vivemos à sombra
Do ontem, do passado,
Do que se foi e do que não foi.

Deixamos esquecidas as alegrias do hoje,
Perdemos muito do que poderia ser,
Oportunidades, sorrisos, vivências.

Perdemos tempo.

Jabuti na área

Com honra e alegria anuncio aos meus queridos visitantes que o meu livro
SEM VESTÍGIOS está concorrendo ao Prêmio Jabuti 2009.
Se levar, será meu segundo!

Torçam por mim, o resultado é dia 29/09.

Abreijos

Fim

De 26 letras faz-se milhares de palavras.
A três últimas do meu vocabulário são bem conhecidas.

FIM.

E em tempos difíceis

Quando você acha que todo mundo parou de se lembrar do que você fez, de todo seu esforço para reconstruir uma história e trazer luz sobre ela, surge um elogio, que veio de longe... Das terras paaraenses que tanto amo...
Este é o post de Hiroshi Bogea, em seu blog: www.http://www.hiroshibogea.blogspot.com

Vale a pena conferir o trabalho dele.


Obrigada!]

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Taís, bem brasileira

Taís Morais conhece bem a região do Araguaia-Tocantins. Para escrever “Operação Araguaia”, um dos livros mais completos sobre o movimento do PCdoB contra a ditadura militar nas matas do `Bico do Papagaio´, ela percorreu metro por metro a extensão de vilas, distritos, lugarejos, vicinais, pinicadas, daquela imensa região, coletando informações que vissem descontinuar a versão mentirosa aos fatos, oferecida desde muito tempo pelos militares e seus prepostos.

Taís conhece bem o Araguaia. Ama Marabá. Tem saudades de nossa gente, residindo em Brasília.

Neste final de semana, o poster sugere aos seus leitores (do blog e do Diário do Pará) um pouco da poesia de Taís e a compra de seu livro, que o poster já leu duas vezes, para não perder a oportunidade de indignar-se, mais ainda, diante do terror vivido por um grupo de jovens brasileiros idealistas -, e os familiares de agricultores sitiados no meio da mata pelas forças do Exército.

Noite

Insone.
Ouço vozes distantes
De um Eu que há muito se foi.

Lembro-me dos momentos mais críticos,
Onde todos os meus desesperos ficaram
Submersos no travesseiro.

Recordo dos meus medos,
Minhas alegrias,
Minhas desilusões.
Todos compartilhados com a lua amiga,
A taça de vinho, e muitas palavras dedilhadas.

Ouço a voz da noite também insone.
Ela sussurra seus anseios.
Tem medo do passar das horas, quando o dia se anunciará,
Deixando a lua para trás.

Somos amigas.
Nossas vozes uníssonas
Choram a mesma tristeza e partilham a mesma alegria...

A viagem mais recente

A morte em mim

 Todas as vezes que tentei morrer,  Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...