Corre agora o algoz e fugidio contentamento
De sonhos com um tempo
Em que minhas alegrias eram tuas gargalhadas.
Flui em mim agora,
Um rio novo e intenso
Que lava dos meus olhos ainda chorosos
A lembrança do orgasmo cego que te pegou desatento.
Corre o maldito relógio,
Leva as horas cansadas,
Adulteradas como meu pensamento
Que não mais lamenta a tua ausência.
Já escuto os acordes de outra guitarra
E queima o desejo de amar, navegar e me perder
Em novos dentes, sonhos e cabelos.
De diferentes dedos a me tocar, beijar...
Me deleitar nas águas internas quentes e úmidas;
Para depois me estender exausta
À beira doutro mar.
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navegar, mar, água, tristeza, saudades, angustias.. gostei.
ResponderExcluirAi! Essa doeu!
ResponderExcluirdona moça, você tem dedos inspirados!
ResponderExcluirDesejo-te um feliz natal e um 2008 cheio de amor, bençãos e inspiração!
Beijinhosssssssssssssssss
Um poema com cheiro de mar, de velhos navegantes, de tristes fados. Um poema do tamanho do seu talento. Que bom é te ler.
ResponderExcluirCarpe Diem. Aproveite o dia e a vida.