Frio
Os dedos vazios da noite gelada se envolvem com meu corpo quente.
Estremecem os meus desejos,
Confundem meus sentimentos.
É este frio que sinto por dentro, meu bem,
Que faz escorrer dos meus olhos
Lágrimas tristes e doces...
São meus pés gelados, bem querer,
Que me congelam também o peito.
Ontem
Os dias dantes azuis
Tornaram-se cinzas dentro dos meus olhos.
Um vai e vem de lembranças do que não vivi,
Delícias não provadas,
Risos não gargalhadosm
Insistem em não deixar nascer o amanhã...
Os dedos que não segurei passeiam pela minha alma.
Errante, sei.
Passante, talvez.
Os sonhos que ousei sonhar se defazem dentro da película,
São fotografias velhasm amareladas,
Fotos nunca reveladas...
O Ontem vive em mim...
Como se o Hoje teimasse em não existir!
Tornaram-se cinzas dentro dos meus olhos.
Um vai e vem de lembranças do que não vivi,
Delícias não provadas,
Risos não gargalhadosm
Insistem em não deixar nascer o amanhã...
Os dedos que não segurei passeiam pela minha alma.
Errante, sei.
Passante, talvez.
Os sonhos que ousei sonhar se defazem dentro da película,
São fotografias velhasm amareladas,
Fotos nunca reveladas...
O Ontem vive em mim...
Como se o Hoje teimasse em não existir!
Feliz Natal
É natal!
Se você crê em Jesus, é época de relembrá-lo e agradecer por seu nascimento e sacrifício por nós.
Se você Não crê, é época de estar onde e como você mais deseja!
Só não é época de estar triste!
Por isso, um soridente feliz natal para você!
Se você crê em Jesus, é época de relembrá-lo e agradecer por seu nascimento e sacrifício por nós.
Se você Não crê, é época de estar onde e como você mais deseja!
Só não é época de estar triste!
Por isso, um soridente feliz natal para você!
outro mar
Corre agora o algoz e fugidio contentamento
De sonhos com um tempo
Em que minhas alegrias eram tuas gargalhadas.
Flui em mim agora,
Um rio novo e intenso
Que lava dos meus olhos ainda chorosos
A lembrança do orgasmo cego que te pegou desatento.
Corre o maldito relógio,
Leva as horas cansadas,
Adulteradas como meu pensamento
Que não mais lamenta a tua ausência.
Já escuto os acordes de outra guitarra
E queima o desejo de amar, navegar e me perder
Em novos dentes, sonhos e cabelos.
De diferentes dedos a me tocar, beijar...
Me deleitar nas águas internas quentes e úmidas;
Para depois me estender exausta
À beira doutro mar.
De sonhos com um tempo
Em que minhas alegrias eram tuas gargalhadas.
Flui em mim agora,
Um rio novo e intenso
Que lava dos meus olhos ainda chorosos
A lembrança do orgasmo cego que te pegou desatento.
Corre o maldito relógio,
Leva as horas cansadas,
Adulteradas como meu pensamento
Que não mais lamenta a tua ausência.
Já escuto os acordes de outra guitarra
E queima o desejo de amar, navegar e me perder
Em novos dentes, sonhos e cabelos.
De diferentes dedos a me tocar, beijar...
Me deleitar nas águas internas quentes e úmidas;
Para depois me estender exausta
À beira doutro mar.
Donner
Dar de si,
O que se pensa não poder dar a ninguém...
Com um poder e com uma maestria diferentes de qualquer coisa jamais vista.
Dar a alma,
Doar o tempo,
A alegria,
Toda a chuva que cai dentro e fora de nós.
Para que a página da nossa vida não trema
Ao passar...
O que se pensa não poder dar a ninguém...
Com um poder e com uma maestria diferentes de qualquer coisa jamais vista.
Dar a alma,
Doar o tempo,
A alegria,
Toda a chuva que cai dentro e fora de nós.
Para que a página da nossa vida não trema
Ao passar...
Sol
Quando sol bate no rosto,
Afagando as rugas que se formam com frio da alma,
Alegram-se os olhos,
Faz colorido o dia,
Envia para o ser o sal do viver...
Afagando as rugas que se formam com frio da alma,
Alegram-se os olhos,
Faz colorido o dia,
Envia para o ser o sal do viver...
Desculpas
Recebi um desafio muito gostoso da minha amiga Cláudia Perotti para fazer parte da ENCRUZILHADA.
A tarefa consiste em compor uma prosa, conto ou poesia utilizando o título dos últimos 10 posts,
não necessariamente na mesma ordem de publicação, e podendo usar outras palavras
para dar sentido ao texto.
Vamos lá!
Nesta Andança promovida pela minha inquieta alma,
Senti frio, sede, pavor, alegria e desejos.
Ensejos de ouvir dizeres que acalmassem o pulsar do meu coração,
Que arrancasse meu disfarce,
Desfizesse a minha falsa alegria,
Destruísse o mundo de faz de conta,
E me ninasse com uma pequena canção.
Depois disso eu iria Rumo ao tempo que não chegou,
Pediria Licença à tristeza,
Não ouviria meus fantasmas,
E seguiria adiante.
Segue a lista dos desafiados por este blog:
Bombonière
Cemitério de navios
Chrys
Colecionadora
Dejà vu
Eu e a poesia
A tarefa consiste em compor uma prosa, conto ou poesia utilizando o título dos últimos 10 posts,
não necessariamente na mesma ordem de publicação, e podendo usar outras palavras
para dar sentido ao texto.
Vamos lá!
Nesta Andança promovida pela minha inquieta alma,
Senti frio, sede, pavor, alegria e desejos.
Ensejos de ouvir dizeres que acalmassem o pulsar do meu coração,
Que arrancasse meu disfarce,
Desfizesse a minha falsa alegria,
Destruísse o mundo de faz de conta,
E me ninasse com uma pequena canção.
Depois disso eu iria Rumo ao tempo que não chegou,
Pediria Licença à tristeza,
Não ouviria meus fantasmas,
E seguiria adiante.
Segue a lista dos desafiados por este blog:
Assinar:
Postagens (Atom)
A viagem mais recente
A morte em mim
Todas as vezes que tentei morrer, Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...
-
Dar de si, O que se pensa não poder dar a ninguém... Com um poder e com uma maestria diferentes de qualquer coisa jamais vista. Dar a alma, ...
-
Papai Noel Fui menina, e você, Papai Noel, Não pôs presentes nos meus sapatinhos. No entanto, para tantos outros amiguinhos, Trouxe brinqued...