Paz



Enquanto os homens guerream por riquezas,
Matam semelhantes e chutam Deus para fora de suas vidas,

Nós guerreamos com palavras,
Lutamos por um mundo melhor,
Esperamos que flores nasçam sob nossos pés.

Silêncio

Quando me calo, minha raiva grita.
Quando me deito, minhas pernas correm.
São meus sonhos cansados da corrida contra o vento.
São os dedos roxos que tateam os obstáculos da vida.
Iminente morte do meu sorriso,
Do que não fui,
Do que não serei.

Socorro, Meu Deus.
Me livra da inveja que sentem do que não tenho,
Da minha luta pela paz interior,

Dos meus próprios demônios...

tudo

Não que exista algo que eu saiba,
Sim que quero saber.

Existe em minhas mãos o desejo curioso
De descobrir tudo o que não pode ser falado...

Será que enlouqueci?

Um conto de natal

Juanita acordou contente na véspera de natal.
levantou seu corpo nos cotovelos e olhou pela janela, um belo sol despontava no horizonte...
Dia de sair para uma bela caminhada, pensou.
Pulou da cama, se arrumou, se penteou, tomou uma xícara de café.
Havia passado a noite inteira ansiosa, combinara um passeio com um rapaz a quem conhecera ainda na infância. Passaram 20 anos sem se ver, e um dia se encontraram ao acaso.
Juanita queria vê-lo há tempos, mas suas vidas ocupadas sempre os impediam. A ansiedade cresceu e floresceu no peito - de ambos.
Ela pedia a Deus que ele não fosse tão interessante quanto imaginava, que estivesse feio, que fosse boçal. No fundo sabia que ele não era, mas não queria se envolver com ninguém.
Ela estava certa, ele tinha tudo o que uma mulher poderia desejar.
Gentil, cavalheiro, alegre, sorridente, sem vaidades e sem dinheiro, como ela. O que o tornava mais interessante. Estava cansada de homens bem de vida e ordinários.
Passearam, conviveram, se apaixonaram.
Juanita ficou feliz.
Enviara uma cartinha ao Papai Noel pedindo um amor.
Ele mandou o presente desembrulhado e pronto para ser amado, e com bônus.
Ele tinha os olhos da cor do mar - a preferida de Juanita.

Penas

Não, não tenho asas,
Apenas imaginação...
Alço vôos infinitos,
Imaginando tua saliva em minha boca.
Desenho castelos enfeitados com todo este amor tão meu,
E os fantasmas habitantes se desfazem com teu sorriso.

Eu não tenho asas,
Apenas imaginação.
Para te levar, Amor,
Por onde eu for.

Voltei


Então, tá!
Enquanto eu ficava longe da civilização, o mundo pegava fogo.
A Força Nacional de Segurança desfila enquanto os bandidos atacam.
Isso é Brasil....

De um país onde o mais importante para os governantes é encher seus próprios bolsos, não podemos esperar nada, não é?
Revolução já!

Segue a foto que mais me chocou na viagem pelo Sertão baiano.

Férias

Até o Lula tira férias...
Então, eu, que não tenho tal responsabilidade com o país,
Tô de férias.
Curtindo um amor que ganhei de presente de ano novo!

beijos, até a volta

E agora?

A volta dos que não foram...
Berzoini já voltou para o PT.
O dossiêgate não desenrola.
O presidente e seus Ministros já estão entrando de férias...

Segura peão brasileiro!

Novas Velhas

Pois é, eu tinha razão:

Ontem, dia da re-posse de Lula, até os céus choraram de desespero.
Caiu em Brasília, ou terá sido apenas em cima da minha casa?, um temporal enlouquecido.
Segundo fontes seguras, o Congresso estava vazio. Poucos jornalistas se aglomeraram para acompanhar. (cenário completamente diferente de 2003)
Agora é esperar e ver o que vai acontecer. Se os céus tinham razão em chorar, melhor a gente começar a contruir uma arca igual a de Noé.

Só não me perguntem quem eu salvaria.

-----

E nem começou o Novo Velho Governo, Velho Governo Novo (pensem como quiser), os combustíveis já vão aumentar.
A gasolina ainda tá quieta, mas o álcool já gritou em protesto e conseguiu aumento de R$ 0,10 nos postos e nas usinas.

E agora, quem poderá nos salvar?

-----

Um amigo das Forças Armadas me diz que o povo vive chamando militar de burro. Segundo ele:
- "A gente entra para as FFAA na juventude, jura a bandeira, promete guardar a nação, ganha mal, tem de sair mais cedo do trabalho uma vez por semana, porque a instituição não tem dinheiro para manter o rancho, se estrepa por 30 anos, ganha uma plaquinha de muito obrigada no fim da carreira e ainda nos chamam de burros.
Acho que somos mesmo burros."

Agora, eu estava ali olhando. Querem o Exército para controlar a violência no Rio de Janeiro. Ei, militares, vocês são burros de ajudar um governo que não lhes valoriza, ou podem ser humanos e dar uma mãozinha para a população civil?

Foto do dia - da Folha on line:

Adeus Ano Velho




Ontem foi a lixeira do Ano Velho.
Joguei fora tudo o que não prestou em 2006.
Guardei numa caixinha vermelha de fitas cor-de-rosa o que aconteceu de bom.

Teve festa, teve alegria.
Amigos jornalistas e outros que não eram tão loucos assim.

Todos unidos para saudar a chegada do ano bom.
Val André Mutran (na foto1 comigo), convidou-me para a bela festa na bela casa de João Vale. Um lugar lindo. Pessoas queridas em um ambiente de pura amizade e descontração.
Foi bom. é bom estar em casa.

Que venha 2007!

Tim tim!

A viagem mais recente

A morte em mim

 Todas as vezes que tentei morrer,  Não era a minha vida que eu queria tirar. Queria matar a morte que vive em mim. Que me despedaça, que me...