Recolho-me aos desvãos do meu ser liberto,

Ligo o rádio e a canção não me fala mais sobre você.

Lágrimas se transformam em adubo para antigas saudades

Guardadas nas caixas-arquivo do coração.

Meu corpo cansado da dura caminhada acena para nosso passado,

Dança solitário e feliz,

Sem desejos, nem promessas.


Desatei as correntes aprisionadoras da minha alma,

As flores voltam a brotar das minhas mãos,

A exalar os perfumes de mim, do que sou...


Do que nunca deixarei de ser.

4 comentários:

  1. :-)

    uma beijoca, amiga.

    batista filho

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  2. De uma bela palavra deixada ao vento.

    tens enorme talento ao deixar escapar palavras tão sublimes.

    beijos

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  3. A cada dia me surpreendo contigo, e com seu trabalho...
    Vou comprar o seu livro, me interessei pela história...
    Mariah

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  4. pois é...
    qdo a música não fala mais sobre ele, é pq relamente nada mais fala sobre ele em nós...
    e a rosa, que aprisionada estava por um amor que não sobreviveu a algum mau entendido (sempre o q não se entende é o que mata o amor...), tornar-se rubra, cheia de vida...
    Beijos moça!!

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